Gansos

Ave da família dos Anatídeos, subfamília dos Anserineos. Os gansos diferenciam-se dos patos, entre outras características, por não terem a junção dos brônquios com a traquéia alargada, assim como pelo fato de os sexos, em geral, não se diferenciarem pela plumagem. O acasalamento é monogâmico ( Quando o macho se acasala com uma fêmea, já mais terá filhos com outra somente com ela) e dura enquanto viverem os dois animais. O macho ajuda a fêmea na proteção do ninho e dos filhotes. Os gansos aproximam-se menos da água do que patos e cisnes. Costumam reunir-se em bandos e voam fácil e rapidamente, exceto na época do cruzamento, adotado formações em V. Nidificam no solo, pondo de cinco a sete ovos brancos e sem brilho. Além de possuírem excelente carne, razão pela qual desde tempos imemoriais são presa de caça, são ainda criados domesticamente como guardada dos galinheiros, pois dão alarme ao menor ruído suspeito. O fígado da espécie conhecida pelo nome de ganso-de-toulouse, quando submetida a um regime alimentar especial, chega a alcançar 3kg, servindo de matéria-prima para o famoso patê de foie grãs.
A espécie mais representativa é a Anser anser, de cor acinzentada, da qual se derivam as espécies domésticas. Nidifica no Norte da Ásia e da Europa, emigrando para o sul no inverno. Outras espécies com o mesmo habitat são A. fabalis, A. f. brachyrhynchus e A. albifrons. As espécies mais comouns da américa do norte são Chen hyperborea, acinzentada, e C. caerulecens azul. Na américa do Sul destacam-se Chloephaga hyrida e a C. leucoptera. O ganso da Zona Ártica européia é a Branta leucopsis; outras espécies são B. Bernicla , B.canadensis, e B. sandvicensis